A casa onde o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 24, cresceu na rua Jequitinhonha, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, amanheceu pichada e depredada neste sábado (9), dois dias depois do massacre cometido por ele na escola municipal Tasso da Silveira. O portão foi arrombado, algumas janelas foram quebradas e os cômodos estão revirados.
No quarto de casal, há muitos documentos jogados sobre a cama. Entre objetos antigos, como fotos de família, documentos do primeiro marido de Dilceia Menezes Pereira - mãe adotiva de Wellington-, contas velhas, livros escolares e um desenho infantil possivelmente feito por Wellington em agosto de 1992, quando ele tinha cinco anos.
Em uma das fotos encontradas no quarto, uma mulher segura um bebê. Segundo as vizinhas Elma Pedrosa, 50, e Edna Ferreira, 55, que moram ao lado da casa da família, trata-se de Dilceia segurando o filho adotivo Wellington. Elas também reconheceram nas fotos o irmão Paulo César, que hoje mora em Brasília.