Confiabilidade. É o pedido mais forte dos pecuaristas do Pantanal do Nabileque no momento em que o Rio Paraguai recebe águas de rios brasileiros e bolivianos. Sem desacreditar nas inundações iminentes previstas para o período entre o final deste mês e maio próximo, eles se reuniram esta semana em Anastácio, município localizado a 140 quilômetros a oeste de Campo Grande, para cobrar “mais precisão” dos órgãos federais.
Entre 2006 e 2007 pesquisadores estimavam que a cheia fosse uma das maiores do século e isso não ocorreu. Fenômeno de graves proporções foi o de 1996, lembra o pecuarista Nildo Alves. “Nessa tivemos que retirar todo o rebanho, no ano seguinte, não. De 1997 para cá não houve necessidade de retirada e tomamos o maior prejuízo, porque não havia lugar onde pôr o gado”.
Atualmente são os aterros de três metros de altura, em média, que motivam dúvidas entre os pecuaristas. Ao Correio do Estado Alves disse que o mais adequado seria aumentar alguns trechos em três metros nivelando-os à altura das pontes. Isso evitaria que as águas cobrissem toda área, complicando o trânsito do gado.
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