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Brasil/Mundo Governo pagará de R$ 100 a R$ 300 por arma devolvida Governo pagará de R$ 100 a R$ 300 por arma devolvida 19 ABR 2011 • POR r7 • 05h12

O governo vai pagar de R$ 100 a R$ 300 por arma devolvida durante a nova campanha do desarmamento, que terá início no dia 6 de maio. Quem desejar entregar sua arma de fogo nos postos de recolhimento não precisará se identificar e receberá a indenização no ato da entrega.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (18) pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto. No ato da entrega, a arma será inutilizada na frente da pessoa que a devolveu. Ela receberá um protocolo com o valor da indenização, que poderá ser descontado em qualquer agência do Banco do Brasil.

O Ministério da Justiça pretende desembolsar até R$ 10 milhões em indenizações. A campanha deverá seguir até o final do ano e, caso necessário, novos investimentos serão realizados a fim de dar continuidade às indenizações, garantiu o secretário-executivo.

- Caso o dinheiro acabe, o Ministério da Justiça, nesse caso, dará, com muita satisfação, uma dotação orçamentária complementar.

Diferentemente da última campanha de 2008, não será necessário apresentar documentos pessoais e nenhuma informação pessoal do cidadão será exigida. Tanto armas registradas como não registradas poderão ser devolvidas.

- Ao chegar ao posto a arma será inutilizada na frente da pessoa, com uma marreta ou outro dispositivo. A partir daí, ela deixa de ser arma e passa a ser sucata e poderá ir para o forno.

A intenção do Ministério da Justiça é que exista pelo menos um posto de recolhimento em cada município brasileiro. Para isso, além de postos policiais, igrejas e ONGs (Organização Não-Governamental) poderão ser credenciadas para a entrega.

- Nunca se fez uma rede tão ampla e toda a campanha está baseada nessa capilaridade, chegar onde a população está sem nenhum tipo de burocracia.

A campanha de desarmamento foi antecipada pelo governo federal após o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, quando 12 crianças foram mortas pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Wellington invadiu o local no dia 7 de abril e atirou contra alunos que estavam em aula.