PF vai até aldeia para tentar libertar coordenador da Funai

PF vai até aldeia para tentar libertar coordenador da Funai

A Polícia Federal de Campo Grande se deslocou até a aldeia Buriti, a 71 km de Sidrolândia para negociar a libertação do coordenador regional da Funai de Mato Grosso do Sul (Fundação Nacional do Índio), Edson Fagundes, que foi feito refém de índios terena. Segundo informações, Edson queria trocar o chefe das aldeias em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, Samuel Dias. Os índios já invadiram fazenda na região.

Esta é a segunda represália feita pelos índios para a substituição de Samuel Dias. Em março no ano passado dois funcionários da Funai também foram feitos reféns, porque os índios da reserva queriam que Argeu Reginaldo assumisse a coordenação. Os índios só liberaram os dois homens depois de uma negociação com a diretoria do órgão.

Os índios afirmam que só soltam Edson Fagundes se a substituição for por um dos candidatos da aldeia.

Em maio do ano passado, cerca de 100 indígenas da Aldeia Buriti fizeram o prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Wlademir Volk, e mais 50 servidores reféns. Na ocasião, os terenas reclamaram que tiveram a promessa de repasse de recursos por parte da prefeitura, fato que acabou não acontecendo e motivando o protesto.

Atualizada para acréscimo de informações às 18h55min