Uma parcela de 10% do valor mensal pago de condomínio vem da conta de energia elétrica. O percentual pode parecer pequeno, mas é um valor fácil de ser reduzido com pequenas mudanças no edifício e na rotina dos moradores.
A primeira coisa é dividir o trabalho em duas frentes: conscientização dos moradores e troca de equipamentos.
Distribuir circulares nas unidades e colocar alertas em murais pedindo que os moradores desliguem as luzes quando saírem dos locais de uso comum já pode reduzir a conta.
"É sempre importante explicar para o morador que a redução vai impactar no valor do condomínio", explica Rosely Schwartz, especialista em administração de condomínios.
Com hábitos melhores de consumo, resta apenas a troca de equipamentos.
"Se focarmos nossos esforços de economia em iluminação de área comum e elevador, já cuidamos dos responsáveis por 70% do consumo", considera Luiz Henrique Ferreira, diretor da consultoria de construções sustentáveis Inovatech.
Medidas
No caso da iluminação, substituir as lâmpadas por modelos econômicos é o primeiro passo.
Adotar sensores de presença para áreas em que é comum o entra-e-sai, como hall dos andares, é uma boa saída também. Em áreas com ciclo menor que 15 minutos, a solução não vale a pena.
"A durabilidade das lâmpadas fluorescentes depende do número de vezes que elas são acesas", afirma Ferreira.
Para a garagem, as lâmpadas podem ter dimerizador --que permite a redução de luminosidade durante a madrugada, por exemplo.
O desligamento de um dos elevadores durante a noite também é uma boa saída. Entre 22h30 e 5h, o condomínio pode manter apenas o elevador de serviços, mas isso terá de ser aprovado em assembleia, por voto da maioria dos presentes.
Com informação Folha