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SEM ACORDO Uningá desiste da antiga rodoviária Uningá desiste da antiga rodoviária 7 JUN 2011 • POR DANIELLA ARRUDA • 00h00

Após nove meses de impasse, a Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá) desistiu de instalar uma unidade de ensino no antigo terminal rodoviário de Campo Grande e a prefeitura estuda agora propostas de outros três grupos empresariais interessados em ocupar a área, que abrange o primeiro andar do prédio, com total de 1,2 mil metros quadrados.

Ainda não há prazo nem estimativa de investimentos para o aproveitamento do espaço por esses grupos, no entanto o poder público municipal pretende transferir ainda neste ano para a antiga estação rodoviária a Junta de Alistamento Militar, que hoje funciona em prédio alugado na Rua Antônio Maria Coelho, a duas quadras da Avenida Noroeste.

A discordância entre Prefeitura e universidade em torno de uma cláusula contratual, o que acabou impedindo a ocupação de espaço da antiga estação rodoviária pela Uningá, foi tema de matéria publicada pelo Jornal do Correio do Estado em março deste ano e desde então, não houve avanço nas negociações.

"O fato de não ter sido assinado o acordo de permissão de uso já demonstra a falta de interesse (da Uningá) em ocupar o espaço. A prefeitura está analisando outras propostas, há outros três grupos interessados que inclusive já formalizaram proposta", comentou o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo Aquino.

 Sem nomes

A prefeitura não divulga quem seriam esses grupos interessados, nem se eles também pertencem à área educacional, havendo assim a possibilidade de que a área de 1,2 mil metros quadrados que seria cedida à instituição de ensino paranaense seja destinada para outro fim. Desde que a nova estação rodoviária entrou em funcionamento, em fevereiro do ano passado, apenas uma instituição foi transferida para o espaço do Centro Comercial Terminal D’Oeste — a sede da Guarda Municipal, com seu efetivo de 1,1 mil agentes.

Com a decisão da prefeitura, a Junta de Alistamento Militar passará a funcionar no local ainda no segundo semestre. A ocupação ainda depende de adequação das instalações. "Salas já temos. A prefeitura deve fazer apenas uma reforma, com pintura, instalação de ar condicionado, mobiliário e instalação de computadores", disse o secretário da Junta de Alistamento Militar e coordenador-geral da Guarda Municipal, tenente-coronel Paulo César Monteiro Ayres.