O governo brasileiro não revisará as ofertas para a compra bilionária de jatos de combate antes do início do próximo ano, reiterou neste sábado o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Vamos examinar isso no início do próximo ano. Neste momento, estamos focados apenas na agenda doméstica", disse Jobim, durante um fórum empresarial no sul da França.
A polêmica envolvendo a compra de 36 novos caças se arrasta desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como parte do processo de renovação da frota, o Brasil avalia as ofertas da francesa Dassault Aviation, da norte-americana Boeing e da sueca Saab.
Lula chegou a fazer manifestações públicas em apoio ao modelo proposto pela França, que tenta vender ao Brasil os caças Rafale. Ao tomar posse no início deste ano, a presidenta Dilma Rousseff decidiu reavaliar as ofertas e suspendeu o processo de compra dos aviões.