escolas de samba de Corumbá, no domingo, foi planejado para ajustar o som na Avenida General Rondon, onde serão realizados os desfiles nos dias 14 e 15. Mas pelo menos 15 mil pessoas se concentraram na passarela do samba para assistir à passagem do som dos sambas-enredos pelas 22 torres com 100 mil watts de potência. As escolas levaram a sério o ensaio e fizeram uma prévia do que será o desfile, cada uma buscando se apresentar melhor na avenida, embora o objetivo fosse a regulagem do som para os instrumentos, vozes e bateria. A qualidade do batuque e a animação dos ritmistas e passistas fizeram o público também dançar. Houve invasão da pista e todos caíram no samba. Desde o ano passado a prefeitura e a Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba) adotaram um sistema de apoio às agremiações – escolas e blocos –, que são acompanhadas, simu lt a neamente, por dois caminhões de som no desfile. Esse método resolveu um problema sério: o atraso do desfile de uma escola para outra de até uma hora. Agora, são 20 minutos. Cada caminhão carrega equipamentos com oito mil watts e nele são plugados os instrumentos de cordas e os microfones para os intérpretes da bateria. A tecnologia empregada permite uma melhor qualidade musical, garantindo que o público ouça nitidamente o samba-enredo. Nos anos anteriores, era comum a interrupção do som, prejudicando a evolução da escola. Avaliação geral Sete das oito escolas de samba aferiram o som, que funcionou com perfeição. Apenas a Marques de Sapucaí, do grupo B, não desceu a avenida alegando problemas internos. Além da sonorização, o ensaio técnico permite também ajustar o posicionamento das caixas de som e o esquema de segurança, além de permitir às escolas uma noção de espaço e tempo. “No ensaio você corrige todos os erros, desde a questão crucial do som, que não pode falhar, e permite que a organização avalie a concentração das pessoas e onde a segurança deve atuar mais. Com isso evitaremos, por exemplo, invasão da avenida na hora do desfile”, explicou o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Carlos Porto. A maioria das escolas participou do ensaio com suas comissões de frente, mestre-sala e porta-bandeira, inclusive os casais mirins; passistas e rainhas da bateria. A campeã Império do Morro e a vice, Vila Mamona, ensaiaram o recuo e a evolução das baterias, entre a avenida e a rua 15 de Novembro. A Império desceu com um carro alegórico aberto, com quatro componentes.