Reynaldo Gianecchini, internado há uma semana em São Paulo, recebeu o diagnóstico de que está com câncer. O ator tem um linfoma do tipo não Hodgkin (que atinge os gânglios linfáticos). O hospital Sírio-Libanês confirma a informação e afirma que Giane começa as sessões de quimioterapia nas próximas semanas. "Estou pronto para a luta e conto com o carinho e amor de todos vocês", diz Gianecchini em comunicado divulgado pela Globo.
Há vários tipos de linfomas, como de Hodgkin e não-Hodgkin (o mais comum). Esse câncer afeta o sistema linfático, uma rede de tubos muito finos por todo o corpo e que transporta a linfa (líquido que contém os linfócitos, glóbulos brancos, que fazem parte do sistema de defesa do organismo).
Às vezes, o linfoma é de baixo grau e o paciente fica anos sem manifestar a doença, e o médico decide tratar apenas com drogas orais e observar. Porém o tumor pode sofrer alguma transformação e se tornar agressivo, exigindo uma ação mais eficaz, como a quimioterapia, pelo menos durante quatro meses.
Segundo médicos, na fase de quimioterapia, é indicado que o paciente reduza o seu ritmo de trabalho. A doença tem grande chances de cura.
"Se houver necessidade de um tratamento mais agressivo, o ator terá que se afastar do trabalho”, diz especialista Jane Dobbin, Chefe de serviço de hematologia do INCA.
Estudos indicam que linfomas podem estar associados ao estilo de vida moderno, à poluição e ao consumo de alimentos industrializados ou com agrotóxicos.