A Secretaria de Estado de Saúde confirmou o diagnóstico do primeiro caso de gripe A-H1N1 deste ano em Mato Grosso do Sul. O caso surgiu em Ponta Porã em uma mulher de 64 anos que não se vacinou contra a gripe, apesar de pertencer a grupo populacional priorizado pela Saúde.
A campanha de vacinação foi encerrada em junho. As metas foram alcançadas, exceto para o grupo de gestantes que ficou em 53% de cobertura. A vacinação foi estendida enquanto havia vacina, priorizando-se, então, outros grupos de população com risco - como os diabéticos, os renais crônicos e, inclusive, internos dos presídios do Estado.
Orientações
Com as condições climáticas favoráveis para o surgimento de infecções respiratórias, como a gripe A, a SES orienta a população e, principalmente, os chamados grupos de risco (gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, idosos, indígenas e profissionais de saúde) a manter medidas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão com freqüência e não compartilhar talheres e objetos de uso pessoal.
Também é importante manter os ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais úmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus. A higienização das mãos com álcool gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, aos primeiros sinais de febre (com temperatura maior que 38°), tosse e dor de garganta, o paciente deve procurar imediatamente um posto de saúde, para que sejam feitos os exames iniciais. Durante o atendimento, o médico fará a avaliação e coleta de material, que será encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Em caso de confirmação, o tratamento através de antivirais, como o Oseltamivir deve ser iniciado em até 48 horas do início dos sintomas. Após este período, perde a eficácia.