Como parte de mobilização nacional, funcionários dos Correios de Mato Grosso do Sul iniciaram hoje uma paralisação. A maior parte dos serviços vai continuar a funcionar normalmente, as chamadas urgências, como encomendas e contas, serão entregues normalmente. “Decidimos ontem às 20h30min, em assembleia, que faríamos a paralisação. O pessoal da distribuição, carteiros, aderiram quase totalmente”, aponta o secretário geral do sindicato dos servidores dos Correios, Alexandre Takachi de Sá.
Segundo a assessoria dos Correios, os serviços não serão prejudicados, haverá realocação de pessoal e realização de horas extras. Eles informaram também que, até o momento, todos os funcionários que deveriam estar trabalhando, estão. O que reforça que a greve foi aderida majoritariamente pela distribuição. “Vamos esperar uma contraproposta, mas queremos retornar o mais rápido possível”, afirma Alexandre.
Os servidores receberam uma proposta da instituição, que já foi rejeitada, de reajuste de 6,87%, aumento linear de R$ 50 no salário, um abono de R$ 800 (se a proposta for aprovada até sexta-feira) e reajuste de 8,7% no vale alimentação. “Não queremos bônus, queremos ser valorizados pelo nosso trabalho” argumenta Alexandre.
Segundo o secretário, a proposta dos servidores é de reajuste compatível com a inflação no período e aumento de R$ 400 incorporado no salário real de todos os funcionários, independente da faixa salarial de cada um. “Nosso salário está equiparado com o mínimo”, desabafa. O salário inicial de um funcionário do correio, atualmente, é de R$ 807,29.