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hiv Aposta em prevenção diminui os casos de aids na Capital Aposta em prevenção diminui os casos de aids na Capital 16 SET 2011 • POR Laís Camargo • 00h02

Com o preconceito diminuindo, cada dia mais pessoas procuram as redes públicas para fazer testes de HIV. O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) faz o teste gratuitamente e também distribui e orienta quanto à prevenção de DST (doenças sexualmente transmissíveis). O trabalho maior é na prevenção, que reflete nos números e na qualidade de vida da população posteriormente.

Segundo o balanço do primeiro semestre, 2.659 pessoas procuraram o serviço e 8 delas estavam infectadas, todos homens. O CTA também faz o trabalho em empresas privadas e dois casos de pessoas com Aids foram encontrados por acaso nesses locais, ou seja, eram homens que não pensavam em fazer o teste, que nunca imaginavam ter a doença.

“Nós fazemos a testagem em redes públicas de saúde, empresas, escolas, assentamentos e Uneis. Têm várias pessoas que têm o vírus há muito tempo, que não querem se tratar e não entendem que estão doentes”, conta a gerente do CTA, Lianey Ferreira de Freitas. Da chamada ''demanda espontânea'' - pessoas que procuram por vontade própria -, a maioria percebeu o sintoma do rápido emagrecimento no período de três meses.

Dos grupos que mais procuram informações e testes de HIV se destacam os profissionais do sexo, homossexuais e caminhoneiros ou viajantes. Desde 2005 o CTA já fez 3.338 testes em mulheres e 25 delas eram soropositivas. Entre homens foram 4.702 testes e 71 contaminados. Comparando com os outros anos, o número de casos é menor, mesmo aumentando a quantidade de pessoas testadas. A faixa etária vai dos 20 aos 60 anos.