Diferente dos cães, que não estão em risco de extinção, certas espécies de aves, como a cacatua, chegam a custar R$ 25 mil no mercado ilegal de aves. Mercado que fica em terceiro lugar nas atividades ilegais internacionais, logo abaixo dos tráficos de drogas e armas. Mato Grosso do Sul não possui nenhum criadouro legalizado junto ao Ibama, o que significa que qualquer venda de animal silvestre dentro do Estado é ilegal.
Várias apreensões e multas não são suficientes para frear este mercado, que movimenta U$ 20 bilhões anualmente no mundo. “Desde que regularizado, qualquer comércio de aves é autorizado. Percebemos que no Estado tem um comércio ilegal consolidado, ou por desconhecimento ou por aquisição de animais não registrados”, aponta Anna C. M. Dos Santos, analista ambiental e bióloga do Ibama.
Dentro da lei
De maneira digital ou pessoalmente, para regularizar o comércio de animais é preciso requirir um Cadastro Técnico Federal no Ibama. Então o processo segue no sistema chamado Sisfauna, que é online – lá se faz a solicitação de autorização para trabalhar com esses animais. Após o Ibama fazer uma vistoria técnica no local em que ficarão os animais, é concedida a autorização. Conforme o tamanho do comércio existe uma taxa anual a ser paga.