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EMAGRECIMENTO Dieta indica champanhe na luta contra os quilinhos extras Dieta indica champanhe na luta contra os quilinhos extras 28 NOV 2011 • POR TERRA • 20h00

Manter a boa forma no período de festas não é nada fácil diante de tantas delícias e, especialmente, diante de tantos brindes a serem levantados. Mas uma nova dieta traz uma boa notícia para quem não quer abrir mão da sua tacinha de champagne durante a noite de Natal ou na virada para o novo ano. A "dieta da champanhe" não só permite álcool, mas também incentiva uma ou duas doses diárias como parte de um plano de emagrecimento.

As informações são do jornal britânico Daily Mail. A premissa é simples - não há alimentos proibidos, mas a ingestão diária de calorias se concentra em uma alimentação de qualidade. A ideia é "glamourizar" os pratos: ao invés de comer um x-burguer com fritas e refrigerante, por exemplo, o jantar pode ser substituído por um salmão defumado com salada verde mista e uma taça de champagne. O ideal é não ultrapassar as 1400 calorias diárias. De acordo com Cara Alwill Leyba, que fez o regime, a dieta da champagne propõe uma vida saudável, mas divertida. Segundo ela, como as bolhas alcançam a corrente sanguínea mais rapidamente, a pessoa acaba comendo menos.

Ela afirma que vivia deprimida por causa do seu peso, tentando os mais diferentes tipos de dieta mas que, depois da dieta, se tornou uma mulher elegante e cheia de vida. "Um taça de champagne tem apenas 91 calorias", afirma. Mas o que os profissionais de saúde acham disso? De acordo com Elisabeth Weichselbaum, nutricionista da Fundação Britânica de Nutrição, uma ou duas taças de champagne por dia cabem nas diretrizes impostas pelo Departamento de Saúde.

Mas ela alerta que mulheres não devem tomar mais do que três taças por dia ou mais do que 14 por semana. "Não recomendo que ninguém aumente seu consumo de álcool como parte de uma dieta." Alguns estudos também associam o consumo moderado de champagne como algo benéfico para a saúde, pois diminui as chances de doenças cardíacas, reduz o mal colesterol, o risco de derrames e a probabilidade de desenvolver mal de Alzheimer.