Mesmo depois de enfrentar um câncer cerebral, uma menina de cinco anos sofreu preconceito na escola ao urinar dentro da sala de aula. Esta foi uma das seqüelas deixadas pelo tumor que fez com que a pequena Liberty passasse por nove meses de quimioterapia.
Segundo o site Daily Mail, a menina teve que limpar a própria urina na frente dos colegas e ainda ficar 10 minutos de castigo, por ordem da professora. Os pais da menina contaram ao jornal que não haviam revelado o ocorrido até que a escola terminasse as investigações, mas, segundo eles, a única explicação dada pelo local foi que o assunto havia sido investigado e resolvido.
Carl e Dawn Finn entraram em contato com as autoridades locais para pedir a suspensão da professora e a retratação da escola, mas apenas foram informados que a atitude apropriada foi tomada. “Vimos nossa filha enfrentar um câncer e não vamos deixar que ela seja humilhada em público. Não podemos deixar esse assunto morrer com apenas um aviso”, comentou o pai da menina.
Liberty foi diagnosticada com um tipo de tumor em volta do nervo óptico, que não poderia ser operado pelo local e tamanho. Ela passou por nove meses de quimioterapia e foi a primeira pessoa a se curar deste tipo de câncer, mesmo ficando com algumas seqüelas.
Foi a irmã da garota, Destiny, quem contou aos pais o que a professora havia feito com a irmã. O jornal entrou em contato com as autoridades locais, que afirmaram que a escola já pediu desculpas pelo acontecido.