Apesar da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato grosso do Sul (Agepen) assegurar que tem lançado mão de todos os meios para impedir a entrada de telefones celulares nos presídios, esses aparelhos têm sido o principal meio de comunicação da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). De dentro do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, instalado na região da saída para Três Lagoas, a facção lidera diversos crimes no lado de fora, a começar pelos assaltos, passando pelo tráfico de drogas e chegando aos assassinatos.
No domingo, por exemplo, a Polícia Militar prendeu três traficantes que vinham agindo nas regiões dos bairros Jardim Paulista, Santa Felicidade e Parque do Sol, todos na Capital, sob o comando do PCC. Na segunda-feira, em Dourados, a PM também prendeu um homem que admitiu estar sob o comando da facção no gerenciamento de um ponto de venda de drogas. As ordens partem de dentro do presídio, sempre via celular.
Ontem, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, admitiu que muitos dos crimes, principalmente em Campo Grande, tem o seu planejamento dentro da penitenciária, com ordem de execução pelo Primeiro Comando. Ele destacou, porém, que tem sido extremamente dificil controlar a entrada dos celulares nas unidades prisionais, apesar dos esforços dos agentes de segurança.
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