Quinze anos depois de "Titanic", a nova versão em 3D do sucesso de James Cameron teve nesta terça-feira, dia 27, sua estreia mundial em Londres, na véspera do centenário da primeira e última viagem do luxuoso transatlântico.
O diretor americano foi junto com a atriz britânica Kate Winslet a grande estrela no tapete vermelho do Royal Albert Hall, que não teve Leonardo DiCaprio, que, segundo a Winslet, estava "ocupado trabalhando".
"Trabalhamos realmente duro para tornar 'Titanic' uma joia do 3D, declarou orgulhoso o premiado cineasta à rede de televisão Sky News. Creio que parece como se o tivéssemos filmado originalmente em 3D".
Apresentado em 1997, "Titanic" ganhou 11 Oscar e é, com uma arrecadação superior aos 1,8 bilhão de dólares, o segundo filme de maior bilheteria da história atrás de "Avatar", outra obra do chamado "rei Midas de Hollywood".
O longa-metragem provocou uma "Titanicmania" que poderá se repetir a alguns dia do centenário do naufrágio do transatlântico, ocorrido no dia 15 de abril de abril de 1912, em sua viagem inaugural de Southampton (sul da Inglaterra) a Nova York, que deixou mais de 1.500 mortos.
"Titanic" foi fruto do fascínio de James Cameron pelo fundo do mar, expressado da forma mais clara no final de semana passado com a exploração da parte mais profunda conhecida do Oceano Pacífico, na Fossa das Marianas, durante um mergulho solitário.
"No mergulho que fiz outro dia passei pela profundidade do 'Titanic' nos primeiros 40 minutos e fiquei sozinho em um terço da descida", declarou aos jornalistas o cineasta, que também realizou "O segredo do abismo".
"Há uma ampla fronteira lá embaixo e apenas acabamos de arranhar a superfície", acrescentou antes da estreia.