A cobrança de grande parte da sociedade – principalmente de familiares e amigos de pessoas que perderam alguém no trânsito – é para que os condutores que provocaram as tragédias sejam indiciados por homicídio doloso e levados ao banco dos réus. Depois da condenação de Anderson de Souza Moreno a 18,9 anos de prisão pela morte de Mayana de Almeida Duarte, que ganhou ampla repercussão, esse sentimento de cobrar Justiça foi fortalecido. Entretanto, cada caso precisa ser analisado meticulosamente.
O promotor de Justiça Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, responsável pela acusação no Caso Mayana, esclarece que é preciso avaliar vários elementos em cada situação, e não vê grandes problemas relacionados à legislação da tão polêmica questão da embriaguez ao volante.
No entanto, apesar da cobrança por penas mais severas, o promotor alerta que a verdadeira mudança deve ocorrer no comportamento do motorista. “A mudança que precisamos não está na legislação. Enfrentamos uma crise de comportamento no trânsito”, afirma.
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