Pressionado a conseguir bons resultados para uma sequência de trabalho tranquila até a Copa das Confederações, o técnico Mano Menezes tem a seu favor uma agenda sem adversários de grande peso até o final do ano. Depois de vencer a Suécia por 3 a 0 na última quarta-feira, a Seleção tem confirmado amistosos apenas contra países acima da 20ª posição do ranking da Fifa, vai encarar uma Argentina muito enfraquecida pelo Superclássico das Américas e dificilmente será testada por uma grande seleção nas duas datas ainda em aberto em 2012.
O primeiro jogo, marcado para o dia 7 de setembro no Estádio do Morumbi, será contra a África do Sul, país que ocupa a 67ª colocação na lista da entidade e não está nem entre as forças do continente africano. Três dias depois, em Recife, o desafio será contra a China, a 69ª seleção do mundo. Os chineses só participaram de uma Copa do Mundo, em 2002, quando levaram 5 a 0 do Brasil na primeira fase.
Na sequência, o adversário será a tradicional Argentina em dois jogos com as seleções formadas apenas por jogadores que atuam nos países. Como ficou evidente na disputa do Superclássico das Américas de 2011, a diferença técnica entre os países cresce muito com a convocação apenas de locais. Com a economia fortalecida, o Brasil tem conseguido segurar seu jogadores e até cinco atletas da base titular da Seleção principal estarão em campo no dia 19 de setembro, em Goiânia, e 3 de outubro, em Resistencia. Na Argentina, 7ª da Fifa, atual todos os titulares atuam no exterior.
Assim, o maior desafio confirmado até o momento será contra o Japão, 22º do ranking, no dia 16 de outubro em Cracóvia, na Polônia. Os japoneses têm participado de Copas do Mundo com regularidade desde 1998 e são uma força do futebol asiático, mas estão longe de serem um bicho-papão mundial e costumam sofrer contra o Brasil. Na Copa de 2006, vitória brasileira por 4 a 1 na primeira fase.