A Operação Ágata 5, que une militares das Forças Armadas às profissionais de Agências Federais, Municipais e Estaduais, segue no território de fronteira brasileiro com ações de combates a delitos e também de assistência à população.
Segundo dados divulgados, até o momento só na área de jurisdição do Comando do 6° Distrito Naval, os Navios da Flotilha de Mato Grosso e as embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal percorreram, diariamente, mais de 820 km fluviais e inspecionaram mais de 320 embarcações.
Em via terrestre mais de 270 veículos e caminhões foram vistoriados. Pelo ar, a Marinha ajudou a transportar equipes do IBAMA e Bombeiros a fim de verificar a situação ocasionada pelas queimadas na região e acompanhou as atividades realizadas pelos militares da Capitania, do Grupamento e da Flotilha ao longo do rio Paraguai.
Na parte social, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) "Tenente Maximiano" leva para a população ribeirinha da área onde a operação é desempenhada atendimentos médicos e odontológicos. O NAsH já realizou 10 ações cívicos-sociais em regiões à margem do rio Paraguai, onde as equipes de militares do navio efetuaram cerca de 330 atendimentos médicos, 170 ontológicos. A equipe ainda doou 17 mil medicamentos, realizou 700 procedimentos diversos, além de doarem roupas e agasalhos.
Com ação de presença, fiscalizações, inspeções e patrulhas navais, a Operação Ágata 5 abrange desde a região do Acurizal, no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, até o município de Chuí, no Rio Grande do Sul. Para atender toda essa extensão, a Marinha emprega cerca de trinta embarcações para desempenhar atividades estratégicas na faixa de fronteira.