A CBF chegou nesta terça-feira à soma de 12 patrocinadores ao assinar contrato com a Mastercard. A façanha mostra o potencial publicitário da seleção brasileira, que foi capaz até de fazer uma empresa que mantinha disputa judicial com a entidade resolver patrociná-la.
Em 2008, a CBF entrou na Justiça contra a Mastercard porque a empresa de cartões de crédito teria utilizado de maneira indevida o escudo da entidade em publicidade. A Mastercard foi condenada no ano passado a pagar uma indenização de pouco mais de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2 milhões) à CBF e o presidente José Maria Marin garantiu nesta terça que o problema ficou no passado.
"Isso é coisa do passado. Este contrato foi anunciado depois de ser analisado exaustivamente pelo nosso departamento jurídico na pessoa do diretor Carlos Eugênio Lopes. Ele vem da administração anterior e conhecia todos os aspectos jurídicos. Se ele liberou, é porque qualquer dúvida que fosse foi totalmente superada. Se houvesse alguma dúvida, o contrato não seria assinado tanto de nossa parte quanto da Mastercard", disse Marin.
O contrato com a Mastercard vai até janeiro de 2020 - o valor não foi revelado - e não prevê a utilização do logo da empresa no uniforme de treinamento da seleção brasileira. Segundo o marketing da empresa, a ideia é proporcionar aos seus clientes experiências únicas como participação em jogos, ida aos treinamentos na Granja Comary e outras iniciativas que ainda estão em fase de planejamento.