O São Paulo deixou boa parte do valor arrecado com a venda de Lucas ao Paris Saint-Germain comprometido para a compra de Paulo Henrique Ganso. O clube atingiu R$ 81 milhões com a negociação de seu principal jogador e topa realizar uma oferta de cerca de R$ 24 milhões para ter Ganso em definitivo. A investida corresponde a 30% da venda de Lucas.
O grande entrave ainda é a exigência do Santos em receber R$ 23,8 milhões, valor proporcional da multa pelos 45% que o clube detém sobre o jogador. O Terra apurou que o presidente Luis Álvaro Ribeiro foi cobrado por torcedores e conselheiros em Santiago, antes do confronto contra a Universidad de Chile, e afirmou que o clube não cederá na pedida.
A decisão de não negociar por valor inferior ou aceitar a inclusão de atletas também já foi tomada pelo comitê gestor. Nova reunião deveria ocorrer na quarta-feira, mas foi abortada pela ausência de sete dos nove membros, incluindo presidente e vice-presidente, todos no Chile.
Santistas não querem ver Ganso ir para um de seus maiores rivais. O São Paulo também enfrenta dificuldades de convencimento de redução dos 55% por parte da DIS devido a recente investimento do grupo de R$ 5 milhões, em meio ao Mundial de Clubes, pela compra de mais 10% dos direitos econômicos, então pertencentes ao jogador.
O PSG pagou R$ 108 milhões para contar com Lucas a partir de janeiro. O meia-atacante ficou com R$ 27 milhões do valor total, e o São Paulo prometeu invenstimentos no Morumbi com grande parte da quantia de R$ 81 milhões. A situação mudou quando Ganso foi visto como à venda pelo Santos e demonstrou interesse em se transferir para outro clube do País. Dirigentes são-paulinos encaram o camisa 10 santista como reposição ideal para Lucas.
Ganso chegou ao País afirmando que "seria um prazer" jogar pelo São Paulo, mas que a negociação depende do presidente do Santos. O clube da Capital fez uma proposta pelo camisa 10 de cerca de R$ 11 milhões, na última terça-feira. A oferta prontamente rejeitada pelo Santos.