Logo Correio do Estado

férias

Bombeiros alertam sobre rios mais perigosos

Bombeiros alertam sobre rios mais perigosos

8 JAN 2013 • POR DA REDAÇÃO • 15h30

Com o registro de 13 acidentes em lagoas e piscinas, além de dois afogamentos somente em dezembro de 2012, o Corpo de Bombeiros está alertando a população para ter cuidado em lagoas, cachoeiras e rios, pricipalmente neste período de férias. 

Em Campo Grande e adjacências, o Comando Metropolitano não registrou ocorrências neste início de ano.

Os locais considerados mais perigosos para banhos são os rios Taquari, na região de Coxim, o rio Aquidauana e o rio Paraguai, principalmente na região de Corumbá. Nestas áreas são mais frequentes as ocorrências de afogamento.

Em rios o risco é maior devido à força da correnteza e também pela profundidade. É desaconselhável nadar sozinho porque pode acontecer alguma cãibra ou cansaço que provoque perda de força e desta forma o afogamento.

A dica é que crianças entrem só em rios rasos e acompanhados de responsáveis maiores de idade e que saibam nadar. Os pequenos devem estar equipados com bóias ou flutuadores que garantam ainda mais a segurança.

Entre jovens e adultos os afogamentos são causados pela ingestão de remédios ou bebidas alcoólicas antes de nadar e ainda ter trauma principalmente batendo a cabeça em pedras ou objetos maciços por saltar de alguma elevação para dentro d’água. Excesso de confiança e exaustão de nadadores também podem levar ao risco de afogamentos. Brincadeiras como “caldos”, “trotes” ou “saltos” devem ser evitadas.

Para se divertir em piscinas sem grandes preocupações a dica dos bombeiros é que as pessoas utilizem apenas clubes com o certificado de vistoria regularizado e em dia. Outro cuidado a ser observado e está previsto na legislação é a presença de guarda-vidas para que possam fazer um pronto atendimento se necessário.

A falta destes profissionais pode ser denunciada ao Corpo de Bombeiros. Eles farão uma visita ao local e constatando a irregularidade o estabelecimento será notificado e caso problema não for solucionado, o local poderá ser interditado.