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Saúde Faltam médicos e pacientes esperam até 13h por atendimento em postos Faltam médicos e pacientes esperam até 13h por atendimento em postos 3 MAR 2013 • POR Eduardo Fregatto • 00h00

Até sexta-feira, o problema era a sujeira. Já ontem, faltavam médicos nos postos de saúde de Campo Grande. Percorrendo algumas unidades 24 horas, a reportagem do Correio do Estado encontrou corredores cheios e muitas reclamações dos usuários. Alguns, sentados no chão, viraram a madrugada esperando atendimento.

No Centro Regional de Saúde (CRS) do Bairro Guanandy, apenas um médico fazia plantão, mesmo com os corredores lotados. O aposentado João Pereira, 60 anos, era um dos poucos que respirava aliviado, pois sua esposa havia conseguido atendimento. Foram mais de 13 horas de espera e um dia perdido. “Ontem ficamos aqui das duas tarde até às três da manhã, e não fomos atendidos. Voltamos hoje e ela conseguiu um médico”, relata.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitário, não havia clínico geral para atender a população. Apenas um pediatra estava de plantão. Marta Oneide, 26 anos, foi embora do mesmo jeito que chegou. “Atenderam minha filha, mas eu também estou com suspeita de dengue”, comentou. Marta mora no bairro Paulo Coelho Machado. “É muito longe, mas vou ter que voltar hoje à noite”, disse.

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