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Emperrada

Investigação sobre morte de índio em Caarapó está parada

Investigação sobre morte de índio em Caarapó está parada

12 MAR 2013 • POR Fábio Dorta, de Dourados • 00h00

A delegada Magali Cordeiro que comanda as investigações sobre o assassinato do indígena Denilson Barbosa, 15 anos, morto com um tiro de espingarda calibre 22 no último dia 16 de fevereiro na Fazenda Santa Helena, em Caarapó, ainda não concluiu o inquérito policial. O dono da fazenda Orlandino Carneiro Gonçalves, 61 anos, confessou a autoria do crime.

O delegado regional de Polícia Civil de Dourados, Antonio Carlos Videira, afirmou ontem que a maior dificuldade em concluir inquérito está em ouvir os depoimentos do irmão de Denilson, de 11 anos de idade, e de um primo de 17 anos, que estavam com ele na fazenda quando ocorreu o homicídio.

Conforme Videira os dois menores, testemunhas oculares do crime, estão sob a proteção da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e foram levados para Brasília (DF) no final do mês passado, quando a Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, esteve em Mato Grosso do Sul. “Esperamos que ainda esta semana nós consigamos ouvir estes depoimentos”, disse o delegado.

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