A Polícia Civil deu início à investigação para apurar a causa do incêndio na tarde de ontem (07), que consumiu por inteiro o prédio da Loja Planeta Real, na Avenida Afonso Pena. O delegado Miguel Said, responsável pela investigação, informou que serão ouvidos proprietários das lojas e funcionários, além do eletricista que prestava serviço de solda no teto do prédio incendiado. “Em princípio, temos a informação de que o fogo teria iniciado através de um serviço de solda. Isso será apurado, checado para conclusão do trabalho. Se isso for mesmo confirmado, tudo indica para um incêndio culposo”, explicou.
Os peritos fizeram os trabalhos no local e devem concluir o laudo em até 30 dias. A hipótese de que o fogo começou em decorrência de uma faísca que saltou da solda no telhado de zinco, noticiada ontem pelo Portal Correio do Estado, ganha respaldo na versão do contador Rodolfo Alvarenga, de 48 anos, que trabalha no sétimo andar do Edificío Executive Center, ao lado do Planeta Real. O contador presenciou o início do incêndio. “O funcionário estava soldando e de repente começou o fogo. O rapaz ainda correu, pulou a sacada e pegou o extintor que fica no primeiro andar do nosso prédio. Mas quando voltou para tentar apagar as chamas tinham se alastrado, já não tinha mais jeito. Então gritei pra ele sair de lá, enquanto telefonava para os bombeiros. Minha preocupação era que houvesse alguma explosão”, relata.