O Plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissão de vaqueiro. A proposição, que segue agora para a sanção presidencial, define o vaqueiro como profissional responsável pelo trato, manejo e condução de animais como bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e ovelhas. A matéria está na edição desta quinta-feira (26) do jornal Correio do Estado.
Em Mato Grosso do Sul, onde a pecuária é uma das principais atividades econômicas, serão beneficiados especialmente trabalhadores que conduzem, em comitivas, grandes boiadas por centenas de quilômetros, chegando a viajar dias e meses até chegar ao destino programado.
O projeto estabelece que a contratação dos serviços de vaqueiro é de responsabilidade do administrador – proprietário ou não – do estabelecimento agropecuário de exploração de animais de grande e médio porte, de pecuária de leite, de corte e de criação.
Para o senador Waldemir Moka (PMDB), um dos articuladores para aprovação do projeto, os benefícios aos peões de boiadeiro resgatam uma dívida do país com essa parcela de trabalhadores. “Sob sol ou chuva, frio ou calor, poeira ou lama, o peão mantém sua jornada, sem arredar pé da missão que lhe foi dada. Merece todo o nosso respeito e apoio”, afirmou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentando em Plenário o projeto, considerou sua aprovação como um resgate do ponto de vista social de enorme dívida do Brasil com os vaqueiros. A reportagem é de Daniella Arruda.