Pregão presencial para escolher empresa que executará projeto de videomonitoramento da região central de Campo Grande teve pouca adesão. Apenas dois estabelecimentos, nenhum do Estado de Mato Grosso do Sul, participaram ontem do processo burocrático que, mais uma vez, ficou sem resposta.
As concorrentes foram declaradas aptas, mas o processo foi suspenso e será retomado amanhã, às 14h. Caso o contrato com a empresa vencedora não seja assinado até 31 de dezembro, o município perde o recurso já repassado pelo governo federal de R$ 865.624,85.
Os envelopes com as propostas foram abertos e retirados os catálogos onde constam especificações técnicas dos equipamentos que serão utilizados. Documento que será analisado pelo Instituto Municipal de Tecnologia da Informação e justifica o adiamento do pregão.
“São muitos itens. Todos serão analisados para constatarmos se atendem às especificações do edital”, disse o diretor da infraestrutura e operações do setor, Thiago Cardoso Pereira.
As únicas empresas que manifestaram interesse foram: Globaltask Gestão e Tecnologia S/A, de Cuiabá (MT), e Num Brasil Comércio de Material Eletrônico Ltda., de Barueri (SP). A proposta inicial foi de R$ 868.530,26 e R$ 852.194, respectivamente. Amanhã, caso as especificações estejam de acordo com edital, o processo avança para a fase de lances e habilitação.
O processo de licitação para a instalação de 22 câmeras que vigiarão o quadrilátero da região central está travado desde maio. A E2 Tecnologia Soluções, que desta vez não participou, contestou exigências. O edital ficou sob análise do Tribunal de Contas do Estado por três meses e foi liberado.