Policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras), de Campo Grande, investigam a participação de um policial militar na quadrilha que arrombou caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil de Caarapó. O roubo aconteceu no último dia 9 e os ladrões levaram R$ 56 mil. Para retirar o dinheiro, o grupo ateou fogo na máquina. O caso chegou a ficar sob sigilo para que as investigações não fossem prejudicadas, mas com o indiciamento de uma jovem acusada de participação no crime, a polícia praticamente já tem os nomes dos envolvidos. Na casa da jovem, que é estagiária na agência onde ocorreu o roubo, policiais encontraram R$ 3,5 mil e mais R$ 1,5 mil na bolsa da garota, além de várias notas parcialmente queimadas. Durante vistoria na casa, foram observados vários móveis novos que, conforme levantamentos já feitos pela Polícia Civil em Caarapó e pelo Garras, teriam sido comprados nos últimos dias, provavelmente com dinheiro do roubo. A jovem, cuja identidade ainda é mantida em sigilo, foi indiciada pelo crime. O detalhe que mais chamou a atenção da equipe de investigação é o fato de a jovem ser namorada e morar na mesma casa que um policial militar de Dourados, mas que atua no município de Caarapó. A partir da descoberta desse fato, a investigação chegou ao policial e o comando do 3º Batalhão da PM em Dourados determinou seu recolhimento ao quartel até que o fato seja esclarecido.