Há 24 anos começava a luta pela preservação da arara azul, espécie ameaçada de extinção. Eram apenas 1,5 mil aves no fim da década de 1980. Preocupada com este número, a bióloga Neiva Guedes começou o trabalho para salvá-las. Desde então, o Instituto Arara Azul vem desenvolvendo esta ação de preservação, que apresenta resultados bastante positivos: hoje a estimativa é de que existam 6,5 mil araras azuis no País, contando com parceiros focados na mesma batalha pela sobrevivência. A reportagem está na edição de hoje (23) do jornal Correio do Estado.
Além das conquistas obtidas nos últimos anos, novo passo foi dado para aprimorar os estudos sobre a espécie com a criação do Centro de Sustentabilidade do Instituto Arara Azul, em Campo Grande, inaugurado no último dia 11. Assim, estudantes do Estado e de outros lugares do mundo terão a oportunidade de estudar estas aves.
A expectativa é ainda maior: Neiva, fundadora do Instituto Arara Azul, acredita que a capital sul-mato-grossense se tornará, em breve, referência no estudo de Biologia, considerando que o bioma pantaneiro também poderá ser estudado no Aquário do Pantanal, que está em fase de construção. “Mato Grosso do Sul tem tudo para virar referência mundial, afinal o Pantanal e Bonito estão aqui e merecem atenção”, argumenta. A reportagem é de Álvaro Rezende.