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INFRAESTRUTURA Obra do Porto Seco deve ser retomada neste mês Obra do Porto Seco deve ser retomada neste mês 2 JAN 2014 • POR DA REDAÇÃO • 00h00

Com cronograma estourado, as obras do Terminal Intermodal de Cargas, o chamado “Porto Seco”, devem ser retomadas no início deste ano. O terminal deveria estar pronto há três meses, mas o prazo do convênio com a Prefeitura foi estendido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), segundo reportagem publicada hoje (2) no jornal Correio do Estado. Com a nova data limite de entrega – junho deste ano – a previsão da administração municipal era retomar a construção em dezembro, porém, mais uma vez os trabalhos precisaram ser adiados. “Estamos aguardando a aprovação da planilha de reprogramação de obras pelo Dnit”, declarou, em dezembro, o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Semy Ferraz. Ele acrescentou que as obras só seriam retomadas neste mês.

De acordo com a matéria assinada por Paula Vitorino, a aprovação da reprogramação das obras foi justificada pelo mesmo motivo do primeiro adiamento, ocorrido em outubro. Em matéria do Correio do Estado, veiculada em setembro, o secretário dissera que a greve dos funcionários do Dnit atrasou a análise do novo cronograma de obras do Terminal. Segundo ele, a planilha foi entregue no início de 2013, mas alguns ajustes foram pedidos pelos técnicos do departamento e, inicialmente, o parecer era previsto para o primeiro semestre do ano passado, mas depois da prorrogação do convênio deveria ser entregue até dezembro – o que também não ocorreu. Após a retomada da construção, a expectativa de Ferraz é que o Terminal fique pronto em cerca de 45 dias.

A finalização deve ser rápida porque, segundo a Prefeitura, só resta aproximadamente 10% da obra, que referem-se à parte de iluminação, construção de estação elevatória de esgoto e ajustes de urbanização. Por conta do tempo que a obra está parada, alguns serviços precisarão ser refeitos, como por exemplo reparos no asfalto. A Prefeitura tem disponível em caixa cerca de R$ 4 milhões, repassados pelo Dnit, para concluir o complexo. No entanto, a previsão municipal é de que sejam gastos apenas R$ 3 milhões. A execução das obras continuará sendo responsabilidade da CGR, mesma empresa que passou por problemas judiciais devido às finanças e que resultaram na interrupção das obras no ano passado.