O Ministério da Justiça ofereceu ao governo do Maranhão vagas para a detenção de presos de alta periculosidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
A cadeia é o epicentro de uma grave crise de segurança no Estado nordestino. Desde 2013, 62 detentos morreram em disputas internas.
No fim do ano, o Batalhão de Choque da Polícia Militar assumiu a segurança do local, mas a situação não se acalmou.
Nesta sexta-feira passada, uma onda de ataques a delegacias e ônibus em São Luís foi ordenada, segundo o governo, por um preso de Pedrinhas.
Seis pessoas ficaram feridas nos incêndios --uma criança de seis anos, inclusive, corre risco de morte e um policial militar aposentado morreu no tiroteio à delegacia.
A ordem, diz o Estado, foi uma retaliação a uma operação da PM nas cadeias maranhenses no dia 31 passado.
Ontem, três pessoas foram presas e mais quatro adolescentes apreendidos pela suspeita de participação nos ataques.
Segundo o Ministério da Justiça, a oferta foi feita ontem e caberá à governadora Roseana Sarney (PMDB) decidir se vai querer transferir detentos para presídios federais.