Nem estrada, nem ferrovia. O “ouro negro” que lota as barcaças que saem do porto Gregório Curvo, que pertence à mineradora Vale, em Corumbá, viaja mesmo é pela Hidrovia do Rio Paraguai. O minério, por sinal, responde por mais de 98% de tudo que é exportado pela via. No ano passado, foram escoados mais de 5,8 milhões de toneladas de produtos pela hidrovia, volume 34,9% superior ao registrado em 2012, que ficou em 4,3 milhões de toneladas. A reportagem está na edição de hoje do jornal Correio do Estado
Somente em minério, o crescimento ficou em 23,7%. Foram exportados, no total, 5,4 milhões de ferro. A maior parte saída das minas da Vale, que extrai ferro e manganês, que deve chegar a 5,2 milhões de toneladas, sendo 95% exportado pela hidrovia.
De olho na logística mais eficiente, visando acelerar o escoamento da produção que atende inúmeros mercados, como China e Europa, a empresa investiu na aquisição de 90 barcaças neste ano e de dois navios que servem como porto para desovar o minério.
De acordo com o diretor de Operações de Ferrosos da Vale em Mato Grosso do Sul, Alexandre Campanha, para acomodar o aumento da produção, a empresa está fazendo melhorias no transporte. A reportagem é de Rosana Siqueira.