Desrespeito. Essa é a palavra que familiares de pessoas que já morreram encontraram para a situação de abandono, na qual se encontram os três cemitérios públicos de Campo Grande. Segundo as reclamações, esse cemitérios passaram por uma “faxina” à véspera do Dia de Finados, em 2 de novembro, e desde então, ficaram no esquecimento da administração municipal. A reportagem está na edição de hoje (14) do jornal Correio do Estado.
A auxiliar de cozinha, Iolanda Ferreira de Freitas, de 50 anos, foi ao Cemitério Santo Amaro, que fica no bairro de mesmo nome, e ficou surpresa com o mato. “Isso é um descaso com os nossos entes queridos”, protestou a mulher, que visitava o túmulo da mãe Eurípia, que morreu há 20 anos.
Segundo a reportagem de Rafael Bueno, no cemitério havia jazigos até mesmo com uma das suas extremidades de concreto quebrada, expondo as “gavetas” onde são colocadas os caixões. Também foi encontrado jazidos com acúmulo de água, o que colabora com a proliferação do mosquito transmissor da dengue.