A oposição argentina voltou a cobrar a reaparição pública de Cristina Kirchner. Desde o dia 10 de dezembro, a presidente não discursa. No Twitter, que ela usava com frequência, o último post foi no dia 13 de dezembro. E a última aparição em ato oficial, no dia 19.
Depois, Cristina tirou férias na Patagônia. Seu retorno à Casa Rosada aconteceu na noite do dia 6 deste mês. Desde então, ela não se manifestou.
Nas últimas duas semanas, as reservas do país no Banco Central chegaram ao nível mais baixo em sete anos: US$ 29,7 bilhões (R$ 69,8 bilhões). E o dólar paralelo, comercializado em casas de câmbio não oficiais, bateu seu recorde hoje, sendo cotado a 11,80 pesos.
Deputados de oposição pediram ontem que a mandatária se pronuncie sobre a alta do dólar e dos preços no país.
"Em dois meses passamos de um regime hiperpresidencialista à anomia, à completa falta de autoridade e ausência desconcertante da presidente", afirmou o deputado Roy Cortina, do Partido Socialista.
Ontem, Cristina deixou a residência oficial de Olivos, de onde está trabalhando alguns dias, para visitar sua mãe, que foi operada em um hospital de Buenos Aires.