Circulando pela primeira vez em 7 de fevereiro de 1954, portanto, há 60 anos, o Correio do Estado, como não poderia deixar de ser, desempenhou papel importante na História de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande. É, certamente, um dos jornais diários mais antigos do nosso Brasil. Com muito orgulho de todos nós que construímos a sua história: poucos jornais sobreviveram a um período tão longo de vida ininterrupta.
A sobrevivência de uma empresa jornalística é ditada, sobretudo, pela sua linha jornalística e capacidade de administração. Respeitando os seus leitores, sempre, o Correio do Estado tem adotado uma linha clara em favor do nosso Estado e de Campo Grande. Sem nunca ter falseado com aqueles que nele confiaram, os milhares de leitores diários. Milhões ao longo destes 60 anos. Como sempre deixamos bem claro, desde o nosso primeiro exemplar, temos compromisso com Campo Grande e com os que nos seguem diariamente.
O Correio do Estado, desde seu primeiro número, sempre deixou claras as suas posições em favor desta comunidade. Ao contrário de muitos outros diários que foram lançados e sucumbiram, o Correio do Estado permanece líder, digno da confiança dos campo-grandeses.
Se assim não fosse, teria sido atirado para a vala comum que sepultou dezenas de empresas.
Uma das primeiras orientações do professor José Barbosa Rodrigues (assim ele gostava de ser chamado), que, durante a maior parte de nossa vida, administrou com sabedoria não apenas a administração, mas também a linha editorial: não se pode falsear, muito menos enganar seus leitores. Por isso mesmo, nossa longa história foi marcada por atos de perseguições, principalmente de governos e governantes. Sempre tivemos lado. E continuaremos tendo. E nossos leitores saberão, como sempre souberam, de que lado estamos. Sem enganação. E esta é uma das razões maiores do nosso sucesso.
Quando, há pouco mais de uma década, o professor J. Barbosa deixou a empresa, após uma visita demorada em todos os setores, a geração mais jovem assumiu a direção. Na saída, ele anunciou, de forma muito lúcida, que estava satisfeito com a forma como o Correio do Estado estava sendo conduzido. Assim, retirava-se com tranquilidade. Nunca mais voltaria, disse ele, para não intervir na nova gestão. Foi para casa, continuar vivendo com a sua amada, a professora Henedina Hugo Rodrigues.
O Correio do Estado sempre foi moderno, graças à visão do professor J. Barbosa. Ele sempre apoiou todas as mudanças sugeridas pelos filhos. Foi assim que, no tempo das rotativas antigas, saltou para o sistema off-sett. E assim prosseguiu a sua modernização, com novas rotativas, impressão 100% a cores, diagramações novas. O nosso “velho” Correio do Estado chega aos 60 anos com “cara” de novo, tantas as inovações, e com espírito de jovem, vez que continuamos com nosso propósito maior de servir, com dedicação e destemor, a nossa comunidade. É um dia especial para toda a família Correio do Estado. Superespecial. Nós nos veremos, comemorando, no septuagésimo aniversário. Até lá.