O volante Tinga, do Cruzeiro, foi vítima de manifestações racistas por parte da torcida do Real Garcilaso, no Peru, em partida da Copa Bridgestone Libertadores, nesta quarta-feira, 12 de fevereiro. O árbitro, no entanto, não relatou o ocorrido na súmula, segundo o jornal Lance.
“Não houve relato. Mas isso não impede o julgamento, porque há um vídeo claro do que aconteceu e o Tribunal pode usar” disse Caio Rocha, presidente do Tribunal Disciplinar da Conmebol, ao jornal. Segundo Rocha, o árbitro pode ser punido pelo acontecido. “Pode ser punido, mas não como aqui. O Código Disciplinar não estabelece punições para o árbitro para estes casos, por considerar que isso é parte do aspecto técnico e não disciplinar. Quem avalia o aspecto técnico é a Comissão de Arbitragem da Conmebol, que pode suspender o arbitro se entender que ele falhou”.
Ainda de acordo com o jornal, a expectativa é de que o julgamento do racismo contra Tinga aconteça em até duas semanas. O presidente da sessão será o uruguaio Adrián Leiza.