A proibição da entrada de familiares de presos com alimentos e materiais de higiene provocou tumulto no presídio de segurança máxima de Campo Grande nesta manhã. O motivo da proibição é a paralisação de detentos dos serviços de limpeza da unidade.
Um comunicado na parede da entrada do estabelecimento informava que a medida foi tomada para evitar mais acúmulo de sujeira nas celas e, por isso, a proibição neste fim de semana da entrada de alimentos e materiais.
Os familiares informaram ao Correio do Estado que há venda de alimentos e produtos de higiene no estabelecimento, mas o preço é maior. Os visitantes podiam entrar, mas tiveram que deixar os produtos do lado de fora.
Na manhã de ontem, três internos da Máxima que estavam na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro iniciaram uma confusão no local. Depois de serem flagrados com droga no presídio, eles foram encaminhados para a delegacia e iniciaram um motim, com tentativa de fuga.
A paralisação ocorreu também nesta semana, no presídio de segurança média de Três Lagoas, que teria iniciado a mando do PCC da Capital.
O motivo das paralisações seria uma forma de protesto contra a superlotação e falta de estrutura nos estabelecimentos. Em Três Lagoas, a unidade funciona com o dobro da capacidade.