Moradores da região do Indubrasil enfrentam drama cotidiano (Foto: Gerson Oliveira)
Dez anos após ser inaugurado no Jardim Inápolis, na região do Distrito Industrial Indubrasil, distante cerca de 10 quilômetros de Campo Grande, o Conjunto Residencial Tuiuiú ainda aguarda por serviços públicos, infraestrutura básica, limpeza e cascalhamento de ruas para as cerca de 100 famílias que residem no loteamento. A reportagem está na edição de hoje (26) do jornal Correio do Estado.
O cenário de esquecimento também é o mesmo nas vilas Manoel Secco Thomé e Sarandi, que, junto ao Núcleo Industrial de Campo Grande, formam o Indubrasil, criado há quase 40 anos à beira da BR-262, entre a Capital e Terenos.
O descaso do poder público com a região começa pela má conservação das ruas. Na Rua Principal 1— na prática, uma avenida asfaltada que começa na rotatória da Avenida Solon Padilha com o minianel rodoviário e a BR-262, e que dá acesso à região do Indubrasil —, o canteiro central está tomado pelo mato, que, também, quase encobre a sinalização de trânsito.
Próximo dali, na Rua Ganso, em trecho onde termina o asfalto, um lixão foi formado em meio ao mato, próximo da área ocupada irregularmente por 11 famílias até a inauguração do Conjunto Tuiuiú.
“Ali, era cheio de casas. Tiraram o pessoal, colocaram no residencial e ficou o abandono”, conta Edilene Cebálio de Oliveira, 35 anos, residente na Vila Manoel Secco Thomé. A reportagem é de Daniella Arruda.