Reportagem na edição de hoje (07) do jornal Correio do Estado mostra que, após uma prolongada fase de testes que gerou até protestos e ameaça de rebelião por parte dos presos, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) conseguiu cumprir a promessa de ativar bloqueadores de sinal de celulares no complexo penitenciário de Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste.
A tecnologia, que já é adotada no Estado de São Paulo, por exemplo, pretende, entre outras ações, acabar com crimes de roubos e assassinatos comandados por presidiários, de dentro das celas. Essas encomendas geralmente partem de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), bastante ativa nas unidades penais de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul (Sinsap), Francisco Américo Sanábria, diante do bloqueio definitivo do sinal, o comportamento dos presos é considerado tranquilo. “Alguns ainda não estão indo para audiências, mas o movimento deles está enfraquecendo”, disse. A reportagem é de Laura Holsback.