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CAMPO GRANDE Pais lutam para encontrar doador de medula e salvar bebê com doença rara Pais lutam para encontrar doador de medula e salvar bebê com doença rara 25 MAR 2014 • POR TARYNE ZOTTINO • 18h30

Um casal de Campo Grande luta para encontrar doador de medula óssea compatível com o filho, de apenas 42 dias de vida. O pastor Diego Recena Aydos, 34 anos, e Ana Paula Rodrigues, são pais do pequeno Timóteo, diagnosticado com a Linfo-histiocitose hemofagocítica, uma doença auto-imune grave e rara. O primeiro filho deles morreu há cinco anos, vítima da mesma enfermidade. “Ele manifestou a doença com dois meses e faleceu com oito”, relembra Diego. Os dois tiveram um segundo filho, que nasceu saudável. 

Segundo o pai, Timóteo passa por sessões de quimioterapia a cada três dias, o que garante a sobrevida somente por alguns meses. A única possibilidade de cura é o transplante. Por isso, parentes e amigos da família promovem uma campanha no Facebook, com o objetivo de atrair pessoas que se cadastrem no banco de doadores.

No próximo sábado (29), na Igreja Batista Coronel Antonino, equipes do Hemosul farão cadastros do meio-dia às 17h. O endereço é Rua Santo Ângelo, 169, Bairro Coronel Antonino. O cadastro também pode ser feito no Hospital Regional, no Hospital Universitário e na Santa Casa. Mil pessoas confirmaram presença no evento do Facebook, que pode ser acessado clicando aqui. A fanpage Amigos do Timóteo também foi criada para ajudar na divulgação do caso. 

Qualquer pessoa entre 18 e 54 anos com boa saúde pode doar medula óssea. A compatibilidade não tem relação com o tipo sanguíneo, como no caso da doação de sangue, mas sim com a genética. Por isso é preciso fazer o cadastro. Se compatível, o doador é chamado. 

Foto: Arquivo Pessoal

A divulgação das fotos de Timóteo foi autorizada pelo pai.