Quando José Antônio e sua comitiva chegaram em Campo Grande, procuraram um córrego para se instalar às margens. Mais de 100 anos depois, a Capital se vê diante de um dilema: como continuar se desenvolvendo sem matar os córregos. A reportagem está na edição de hoje (05) do jornal Correio do Estado.
Na data dedicada ao Meio Ambiente, o pesquisador na área de gestão de recursos hídricos e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Teodorico Alves Sobrinho, alerta sobre a necessidade da população e do Poder Público voltarem os olhos para a preservação dos córregos da Capital. Hoje, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), existem 32 córregos e um rio, o Anhanduí, no perímetro urbano de Campo Grande.
O crescimento urbano sem planejamento e a falta de cuidado com os córregos são os principais responsáveis por uma possível morte dos corpos de água da cidade. “Com a aceleração da urbanização e criação de novos empreendimento, a questão ambiental é deixada um pouco em segundo plano. Os córregos vão sofrer as consequências”, lembra o pesquisador. A reportagem é de Patrícia Belarmino.