O advogado Jeferson Rivarola Rocha preso no dia 5 de junho durante uma ação policial realizada em Dourados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) conseguiu liminar no Tribunal de Justiça anulando a proibição de não poder exercer a advocacia.
O advogado Juliano Quelho Ribeiro, que defende Rivarola, atacou a decisão lançada pelo juíz César de Souza Lima, da 3.ª Vara Criminal de Dourados, que decretou liminarmente a suspensão cautelar do exercício da advocacia do acusado.
A defesa sustentou que a decisão do juiz douradense foi ilegal, na medida em que ele ainda não foi julgado.
Ao analisar o pedido, o desembargador Carlos Eduardo Contar concedeu liminar no habeas corpus “para revogar a proibição cautelar de exercício de advocacia antes decretada”, e continuou, 'a prisão decreta contra Jeferson Rivarola é especulativa e contraria a orientação dos nossos tribunais Superiores”, defendeu Juliano Quelho Ribeiro.