A crise política poderá apressar a reforma do secretariado do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), para acomodação de aliados. A primeira medida foi a antecipação da volta de Edil Albuquerque (PMDB) para a Câmara Municipal, onde assumiu a função de líder do prefeito. A intenção de Edil era deixar a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio) no fim do ano para coordenar as ações políticas de Olarte no Poder Legislativo. Mas o agravamento da crise forçou o vereador a reassumir imediatamente a sua cadeira, ocupada pelo médico Loester Nunes (PMDB).
O prefeito poderá trocar oito secretários. Alguns nomes ele não abre mão como, o de André Scaff, da Sepanflic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle) e de e de Kátia Maria Moraes Castilho como diretora da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação). A ideia de Olarte é criar uma supersecretaria para Scaff com a fusão da Fazenda. Ele será o “homem forte” do prefeito ao lado de Valtemir Alves de Brito, da Semad (Secretaria Municipal de Administração).
A reportagem, de Tavane Ferraresi, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.