Dos últimos seis meses, novembro foi o que mais pesou no bolso do campo-grandense. A variação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC-CG), foi de 0,55% no mês passado, a maior desde junho.
Os produtos do grupo transportes e alimentação foram os que mais colaboraram para o avanço inflacionário. O ICP-CG é calculado pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp.
O consumidor atento percebeu que, nas últimas semanas, o preço do limão está tal qual o gosto da fruta: amargo. Em novembro, o produto custava, em média, R$ 7,73, valor 71% acima do preço médio do mês anterior (R$ 4,51). Esse é o item que mais impulsionou a variação de 1,08% dos alimentos – trata-se da segunda maior alta entre os seis grupos (habitação, alimentação, transportes, educação, despesas pessoais e vestuário) considerados no levantamento.
Entre os alimentos, também apresentaram inflações consideráveis a batata (aumento de 33,1%) e a cebola (24,87%). Em novembro, os valores médios desses produtos eram, respectivamente, de R$ 2,87 e de R$ 2,54.
A reportagem, de Osvaldo Júnior, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.