Em qualquer canto que se ande na Capital, é fácil de se encontrar buracos. Nos bairros mais afastados do centro, o problema é ainda mais visível. Irritados com a situação, moradores encontram no próprio trabalho braçal, e voluntário, o jeito de amenizar a situação.
Cansado de ver o estado crítico da rua Floriano Corrêa, na Vila Nhanhá, onde reside e tem seu comércio, Elvio Lino, 38 anos, resolveu arrumar o estrago com as próprias mãos. Debaixo do sol, ele recolheu as sobras de materiais de construção em um terreno baldio que fica na mesma via, e como solução, ontem, tapou o buraco com entulho, como uma forma de amenizar o problema.
Morador do local há três anos, Elvio viu no bairro, um lugar para também garantir a renda e, justamente em frente ao seu mercado, o asfalto cedeu. Há dois meses. Ele explica que o incomodo começou nos dias de chuva, em que o vala acumulava água, e quando um veículo passava sobe ela, quem sofria eram os pedestres, que se molhavam. “Cansei de ver clientes do mercado levando um banho por causa desse buraco, fico até com vergonha”, confessa.
A reportagem, de Anny Malagolini, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.