A falta de sinalização em Campo Grande tornou-se reclamação recorrente entre condutores e pedestres. Até mesmo na área central, onde o fluxo de veículos e pessoas é maior, a situação se arrasta por anos e é fácil encontrar ruas que nem sequer têm faixa de pedestre ou divisória nas pistas. A diretora da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Elizabeth Felix, admite que falta dinheiro para pintar todas as ruas da cidade.
Ontem, Elizabeth anunciou a abertura de uma licitação para refazer a sinalização horizontal e vertical das ruas e avenidas da cidade e a troca de semáforos. De acordo com a diretora, a falta de sinalização nas ruas se dá pela insuficiência de recursos. Ela explica que fazer uma faixa de pedestres custa caro e, mesmo com R$ 3 milhões em caixa, não vai ser possível corrigir a toda a sinalização da cidade.
Há um mês no comando da agência, ela coloca a culpa da desorganização do trânsito da Capital nas trocas de gestões e avisa: “não vou fazer milagre em Campo Grande”.
Segundo a Agetran, o metro quadrado da sinalização horizontal custa à prefeitura cerca de R$ 20. Uma faixa de pedestre pode custar R$ 280,00. As avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso e a Rua Bahia serão as primeiras a receber manutenção neste começo de ano.
A reportagem, de Anny Malagolini, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.