Logo Correio do Estado

violência

Primeiro plantão da Casa da Mulher tem 17 vítimas e 1 preso

Quem procurou o local aprovou o atendimento e a estrutura

5 FEV 2015 • POR DA REDAÇÃO • 00h00

Em seu primeiro plantão, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, inaugurada anteontem pela presidente Dilma Rousseff, atendeu 17 mulheres, vítimas de crimes como lesão corporal e pertubação da tranquilidade. Um dos agressores, Edson Bispo Portilho, que curiosamente trabalhou na construção do local, acabou estrando a cela, e passando algumas horas na cadeia. Ele só não ficou mais tempo, porque a vítima não quis representar criminalmente contra ele.  

Uma vítima também precisou dormir em um dos quartos do local, enquanto uma das primeiras denúncias de agressão, foi de uma mulher, que estava cansada das agressões que sofria do companheiro há sete meses. Quem precisou do serviço do mais novo espaço de defesa das mulheres, aprovou. 

O espaço de triagem do local, que conta com um dormitório que atende até 10 mulheres pelo período de até 4 dias, já foi inaugurado. A primeira vítima, identificada como Cláudia, 39 anos, foi deslocado do albergue para a nova casa. “Aqui a gente é tratada bem, com delicadeza e carinho”, elogiou. 

A Delegada Marília de Brito Martins, uma das responsáveis pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) que atende no local, contou que entre os boletins mais comuns registrados nas primeiras horas de atendimento são os de lesão corporal, injúria e perturbação da tranquilidade. Houve também uma prisão em flagrante. 

A reportagem, de Aliny Mary Dias, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.