O Córrego Guariroba, manancial responsável por 40% abastecimento da água de Campo Grande, está assoreando e deve ter seu tempo de vida reduzido em curto prazo.
Para minimizar o problema, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) vai intensificar as ações do programa Manancial Vivo, pagando produtores rurais e custeando 40% das obras de recuperação das propriedades na bacia. O manejo inadequado do solo, sem cobertura vegetal em boa parte das propriedades rurais da Bacia e a destruição da mata ciliar são os principais motivos para o problema ter se agravado nos últimos anos.
A Prefeitura Campo Grande paralisou o Programa há dois anos. A verba de R$ 1,6 milhão reservada para executar as ações de recuperação ambiental ficou ‘congelada’, segundo a secretaria, pela instabilidade política das mudanças de gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e Gilmar Olarte (PP).
(*) A reportagem, de Lairtes Chaves, está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado.