Com o avanço no assoreamento do córrego Guariroba, responsável por 40% do abastecimento de água de Campo Grande e também a ameaça sobre o córrego Lajeado, que responde por 17% dessa demanda, especialistas alertam para o risco de a Capital sofrer desabastecimento de água no futuro. Isso, se medidas que possam reduzir os danos não forem adotadas com rigor.
Atualmente, a Bacia do Guariroba, além de ter, em seu entorno, dezenas de propriedades rurais, também teve sua vazão reduzida durante os anos, a qual, hoje, é de cerca de cinco mil litros de água por segundo. Em anos anteriores, essa vazão era maior, segundo ambientalistas e pesquisadores. Já a Bacia do Lajeado abriga propriedades que exercem atividades irregulares como aquicultura e suinocultura em sua Área de Preservação Ambiental (APA).
A reportagem, de Lucas Junot, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.